terça-feira, 5 de junho de 2012

LUZIANES-GARE  FESTA DA SANTA RITA DE CÁSSIA 2012

No dia 03 de Junho de 2012, mais uma vez se realizou a festa da Padroeira da nossa terra; Santa Rita de Cássia, aquela que é a "Santa das Causas Impossíveis", que nos tempos que correm só ela nos pode valer.
Organizada com todo o afinco, dedicação e fé, com a colaboração de todos, mais uma vez teve a virtude de juntar num acto de fé todos os Luzianenses que neste dia mais uma vez se uniram em torno da causa.
Num geral, será de referir a habitual e tão esperada procissão pelas ruas da aldeia, que embora não muito engalanadas, deram o brilho e denotação de fé à Nossa Santa Padroeira.
Desta vez não foi necessário desmontar as grades da ex-passagem de nível que durante alguns anos separou a aldeia; foi possível utilizar a nova passagem inferior.
Deixo algumas fotos da procissão.


Para os momentos difíceis, deixo-vos a oração a Santa Rita de Cássia, Nossa Padroeira.

Oração a Santa Rita de CássiaÓ poderosa e gloriosa Santa Rita,
eis a vossos pés um alma desamparada que,
necessitando de auxílio,
a vós recorre com a doce esperança
de ser atendida por vós
que tendes o incomparável título
de SANTA DOS CASOS IMPOSSÍVEIS E DESESPERADOS.

Ó cara Santa, interessai-vos pela minha causa,
intercedei junto a Deus
para que me conceda a graça
de que tanto necessito (dizer a graça que deseja).

Não permitais que tenha de me afastar
dos vossos pés sem ser atendido.
Se houver em mim algum obstáculo
que me impeça de obter a graça que imploro,
auxiliai-me para que o afaste.
Envolvei o meu pedido
em vosso preciosos méritos
e apresentai-o a vosso celeste esposo, Jesus,
em união com a vossa prece.

Ó Santa Rita,
eu ponho em vós toda a minha confiança;
por vosso intermédio,
espero tranquilamente a graça que vos peço.

Santa Rita, advogada dos impossíveis, rogai por nós.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O CICLISMO EM LUZIANES-GARE -A RECORDAÇÃO

Passam-se os anos e fica a recordação, daquilo que todos anos pelo mês de Agosto dava alegria e colorido às estradas do Concelho de Odemira.
Inserido nas festas tradicionais e denominado de Grande Prémio de Luzianes-Gare, foi a prova daquilo que é possível fazer por muito pequena que seja a terra.
Haja vontade...

Fica aqui uma foto, ficando igualmente a promessa de desenvolver este assunto um dia mais tarde.

GENTE DA NOSSA TERRA


Eis que ao dar uma vista de olhos ao meu album de fotografias, me deparo com esta foto de ilustres amigos e companheiros de infância.
Já lá vão longos anos, mas continua a amizade. Todos seguimos caminhos diferentes, mas no fundo de vez em quando lá nos encontramos.
Um grande abraço para o Luis Guilherme, Vitor Ramos, José Carlos, Jorge Pereira e Luis Filipe.
Esta foto já tem alguns anos, como por certo é percetível, tanto pela existência da velhinha ponte, como pela inexistência dos balneários públicos. A zona onde a mesma foi tirada, é nada mais nada menos na zona dos balneários e onde a "Tia" Maria Angélica vendia peixe, sob um enorme eucalipto.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

ESTÁ AÍ UM FRIO DE RACHAR...UFA...




Quando o frio chega, Luzianes-Gare pela manhã, oferece-nos este aspecto que convida a ficar até mais tarde no Vale dos Lençóis.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

MOINHO DO MONTE VELHO (CALDAÇA)


Ficam as fotos para ilustrar, aquilo que as palavras não podem descrever.
Como comentário, apenas resta acrescentar que as fotos não são recentes e por certo que a situação actual ainda é mais deprimente.
Não é justo que se deixe cair algo tão bonito.

MOINHO DAS VERDIGUEIRAS

O Moinho das Verdigueiras, continua activo e pelo mesmo já passaram vários moleiros.
Ainda me lembro de na década de 60 do século XX do tio Conceição se deslocar todos os dias do monte onde vivia para o moinho conjuntamente com a sua esposa e o inseparável burro, percorrendo um labirinto de alguns quilómetros, através de veredas, a fim de ir moer o cereal, aproveitando o vento sempre que a pujança do mesmo permitia o movimento das velas, acompanhado do barulho característico dos “búzios”, ou “buzinos”, que enchiam todas as redondezas.
Hoje, ao invés de muitos, continua imponente no alto do monte, observando em volta tudo o que o rodeia, soltando de quando em quando os panos ao vento, pela mão do amigo António, que num gesto de amor aos moinhos e à profissão, faz com que o mesmo seja um dos “ex-libris” da região, apesar de ao que parece não ter sido até ao momento contemplado com qualquer subsídio.Ficam as fotos, numa justa homenagem ao homem que vemos na foto.
Um abraço amigo António e que continue por muitos anos alimentando a sua paixão, oferecendo-nos ao olhar essa rara maravilha.

MOINHO NOVO DA FIGUEIRINHA

O Moinho Novo da Figueirinha já teve melhores dias.
Tal como muitos outros, depois de muitos anos a desenvolver a sua função, jaz hoje moribundo e abandonado, mantendo contudo a sua imponência lá bem no alto como que um guardião destas paragens.
Apesar de tudo, houve outros que tiveram melhor sorte e alguém os manteve e recuperou, deixo no entanto aqui algumas fotos, no fundo para repartir a minha tristeza de ver tão triste espectáculo.
Pelo menos dá para imaginar como era este moinho a quando do seu funcionamento; ou como ele poderia voltar a ser se fosse recuperado.
Saudações a todos.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

E PORQUE NÃO CANTAMOS UMA CANTIGA???


Um, dois, três copinhos; sejam de vinho ou de medronho, soltam-se as gargantas e como que por magia saem umas cantigas. Vai-se a timidez e nasce a alegria que poderá prolongar-se por horas, hoje não tanto como no passado.
Apresento a seguir os vídeos, para retratar esta tradição. Convém não confundir que não se trata dum espectáculo de cante, mas sim uma abordagem a algumas cantigas...
 
 
 
 
Um abraço a todos e boas cantigas.

LUZIANES-GARE, UMA TERRA, UMA FREGUESIA

LUZIANES-GARE (ESTANDARTE)
LUZIANES-GARE (BRASÃO)
LUZIANES-GARE (BANDEIRA)

Outrora, pertencendo à freguesia de Sabóia, é freguesia, tendo para tal retirado “terra” às freguesias vizinhas de Sabóia, Sta Maria, Relíquias e São Martinho das Amoreiras.
Hoje, longe de outros tempos, que antecederam a desertificação humana a que se tem assistido nos últimos anos, reduz-se à sua pequenez, sofrendo como outras os efeitos da sua interioridade.
Em tempos passados, tal como outras terras, viveu uma relativa prosperidade.
As coisas foram na realidade mudando ao longo dos tempos, contudo de Luzianes-Gare à sede de concelho em Odemira, sempre foi necessário percorrer 21 kms através duma estrada sinuosa; que agora ao que julgo saber se transformaram em 12 kms, no sentido de legitimar a extinção da freguesia.
Fracos os argumentos, que denotam a ...
...por enquanto deixo por aqui os símbolos da freguesia.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

A MÁQUINA DEBULHADORA

Longe vão os tempos em que a faina da debulha mecânica de cereais se fazia por estas bandas, fazendo desta actividade o fim de toda uma delicada e exigente actividade que ia da sementeira, passando pela monda, a ceifa, o carreto do cereal para a eira.
Passavam-se meses, sempre na expectativa que o ano fosse bom e que o cereal rendesse as “sementes” desejadas, salvando assim o ano agrícola do Lavrador.
Tudo isto não é mais que história, fazendo parte dum passado não muito distante.

Ainda não há muito tempo, foi-me possível bater algumas chapas, que aqui deixo para os mais velhos recordarem e para os mais novos ficarem a conhecer, sendo que estas fotos foram obtidas em Luzianes-Gare, dias após um evento promovido pela junta de freguesia local.

PRAIA DE LUZIANES






Longe vão os tempos em que se falava de praias no interior, não no sentido real mas num sentido figurado e por vezes ligado a histórias …
Hoje proliferam pelo país as praias pelo interior, algumas das quais rodeadas de alguma polémica; não foi por certo o caso da “Praia de Luzianes”, onde à falta de melhor, um grupo de miúdos resolveu improvisar à maneira antiga e dar uns mergulhos em armonia plena com os peixinhos e os patos. Ficam algumas fotos…






Talvez que no próximo Verão, a praia abra a sua época balnear de novo, para assim afugentar o calor abrazador que por estas bandas aperta a valer.

Possivelmente vão existir mais frequentadores..., haja água que a vontade por certo não faltará

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

MEDRONHOS...MEDRONHOS E BONS SONHOS.





Para aqueles que apreciam aquele néctar produzido aqui pelas bandas de Luzianes-Gare, deixo aqui umas fotos desses magnificos frutos que produzem a genuína aguardente de medronho.

COM FRUTOS DESTA QUALIDADE, APENAS SE PODE ESPERAR UM PRODUTO FINAL DE EXCELÊNCIA...

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

APITA O COMBOIO, MAS NÃO PÁRA

Estação ferroviária de Luzianes
APITA O COMBOIO
O comboio foi sem dúvida a melhor coisa que aconteceu a Luzianes-Gare e a todos os habitantes. Associado ao aparecimento do comboio, surge de forma óbvia uma estação ferroviária com a designação de Odemira Estação, apesar da mesma distar de Odemira cerca de 21 kms percorridos através duma estrada cheia de curvas.
Cresci, ouvindo esta quadra, que expressa a forte ligação destas gentes ao comboio; que para mim acaba representando algo de extraordinário apesar de simples.

À CHEGADA DA PONTE NOVA,
O COMBOIO JÁ NÃO ANDAVA,
ACABOU-SE O CARVÃO,
E O MAQUINISTA CHORAVA.

Na realidade o comboio foi sem dúvida alguma, algo de importante para esta região.
Aqui fica a reportagem do Diário do Alentejo:
http://www.youtube.com/watch?v=1t7_s3ht3JM
Hoje os comboios já não param, mas a estação existe, tal como os montes; abandonada…

SANTA RITA DE CÁSSIA "DAS CAUSAS IMPOSSÍVEIS"

Capela de Santa Rita


SANTA RITA DE CÁSSIA, A NOSSA PADROEIRA
É a padroeira da nossa terra, em honra da qual se ergueu uma capela, tendo por trás da da construção da mesma uma história que ninguém conta; posso contudo afirmar que se deve a existência desta capela ao facto da “Santa das Causas Impossíveis” ter correspondido a alguém num momento de aflição, durante a guerra civil de Espanha.

Esse alguém viveu em Luzianes ...

Eis um assunto para desenvolver talvez um dia mais tarde.










JOSÉ CHETA "O ARTISTA DA TERRA"

Em 23 de Janeiro de 1945, nasceu em o José Cheta da Silva, mais conhecido como o cantor José Cheta .
Bem cedo foi viver para Loulé, sendo no Algarve que forma os Black Gold em fins da década de 60.
Posteriormente foi viver para Lisboa onde pôde contar com o apoio de José Cid.
No ano de 1970 grava o EP "Para Lá Daqueles Montes", o seu primeiro disco, no qual contou com a colaboração de José Cid e do Quarteto 1111.
Seguiram-se outros trabalhos do artista da nossa terra, na qual fez algumas actuações, nomeadamente nas festas anuais, onde encheu de alegria os seus conterrâneos.
Nesta terra humilde, ainda residem alguns seus familiares, bem como os amigos.

Um grande abraço José, a malta não te esqueceu.